Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido distrair-me na
mente e arranjar outras coisas para fazer de modo a evitar enfrentar-me e a
realmente fazer aquilo que tenho de fazer.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido realizar que as coisas que eu arranjo para
fazer de modo a me distrair de fazer aquilo que devo fazer não passam do meu
programa mental de resistência que me têm controlado a minha existência de
forma a que eu acabe sempre por disperdiçar tempo e destruir a minha
disciplina, e, como tal, a minha existência têm sido um disperdício.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que a resistência que eu tenho em fazer
aquilo que devo fazer é real em vez de realizar que esta resistência não passa
da forma que a mente usa para me manter prisioneiro e escravo da ideia que eu
tenho de mim mesmo que "eu não sou capaz"/"eu sou um
falhado".
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ser controlado pelos pensamentos que adiam as
acções que eu tenho de tomar em cada momento.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido criar vários divertimentos e distrações de forma
a evitar pensar naquilo que tenho de fazer.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ser levado pelos planos das outras pessoas /
ajudar outras pessoas a fazerem coisas de forma a evitar fazer aquilo que tenho
de fazer.
Eu perdoo-me
por me ter aceito e permitido não querer fazer aquilo que tenho de fazer.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido pensar que a experiência da resistência de não
querer fazer aquilo que devo fazer faz parte de quem eu sou em vez de realizar
que tal é na verdade um programa que eu criei quando era criança de modo a
evitar enfrentar a ideia que eu tenho de mim mesmo de ser um falhado.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido evitar fazer aquilo que devo fazer baseado no
medo de falhar e me tornar um falhado em vez de enfrentar o medo ao puxar por
mim para ir para além da resistência até não existir resistência nenhuma em
fazer aquilo que devo fazer - Aquilo que devo fazer têm de ser feito e não há
necessidade de atribuir qualquer valor à tarefa.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido comparar-me com outras pessoas e ver-me como
superior ou inferior - e desta forma criar a ideia que eu tenho sempre de ser o
melhor/ganhar e se assim não for eu sou um falhado e evito enfrentar esta
ideia/julgamento próprio de modo a me sentir melhor comigo mesmo - assim sendo,
evito fazer aquilo que tenho de fazer pois aquilo que tenho de fazer têm de ser
"bem feito" e se não o fizer bem é porque eu sou um falhado e não
mereço a aprovação das pessoas.
Eu perdoo-me
por me ter aceito e permitido ser influênciado pelos pensamentos e sentimentos
que se apresentam como resistência a fazer aquilo que devo fazer que proveêm da
minha infância '' e como tal, ao agir de acordo com o passado eu não passo de
um prisioneiro da memória e não vivo na realidade aqui no físico, neste
momento, como vida.
Eu perdoo-me
por me distrair na mente com ideias sobre as coisas que tenho de fazer pois, ao
faze-lo, estou de facto a alimentar a resistência em fazer as coisas que tenho
de fazer.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido criar um "bicho de sete cabeças" sobre
aquilo que tenho de fazer em vez de simplesmente respirar e por-me a mexer:
focar-me no físico - estar presente no e como o meu corpo e nos objectos que me
rodeiam/o meu ambiente - e começar imediatamente com a tarefa a executar.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido defenir aquilo que tenho de fazer como
aborrecido, chato, não interessante - e desta forma criar uma maior resistência
em o fazer.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que aquilo que tenho de fazer é uma
perda de tempo em vez de realizar que é sim uma perda de tempo pensar sobre o
que tem de ser feito assim como fazer outras coisas de forma a evitar fazer
aquilo que tenho de fazer.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter medo de não completar as tarefas devidamente
pois se o fizer eu acredito/penso que eu sou um falhado.
Eu perdoo-me
por me ter aceito e permitido definir-me como um falhado e evitar fazer tarefas
importantes pois acredito que se eu falhar em fazê-las devidamente só prova que
eu sou um falhado.
Quando e
assim que eu me vejo a distrair com coisas sem relevância sobre o que tenho de
fazer: Eu páro e respiro. Assim realizo o facto que para mudar este automatismo
é necessário eu começar imediatamente a fazer o que devo fazer sem sequer
hesitar.
Quando e
assim que eu me vejo a arranjar desculpas e justificações para não fazer o que
devo fazer: Eu páro e respiro. Assim realizo que as desculpas e justificações
são defacto a minha mente acontrolar-me ao me manter escravo da
memória/padrão/hábito que eu criei para evitar ficar desapontado comigo mesmo
quando não consigo completar as tarefas devidamente
Quando e
assim que eu me vejo a pensar que aquilo que devo fazer é dificil e demoroso:
Eu páro e respiro. Assim realizo que é irrelevante o que penso/acredito sobre
aquilo que devo fazer pois é algo que TENHO/DEVO fazer, e como tal não é
apropriado permitir-me pensar ou ter sentimentos e emoções em relação ao que
deve ser feito pois só causa incerteza e falta de confiança em mim.
Quando e
assim que eu me vejo a ter pensamentos sobre outras coisas no momento eu que é
necessário fazer o que há a fazer: Eu páro e respiro. Desta forma eu realizo
que nesse momento tenho de corrigir este padrão de evitar fazer o que devo
fazer ao fazer outras coisas ao simplesmente tomar direcção, ser disciplinado e
dedicado em fazer o que devo fazer.
Quando e
assim que eu me vejo a permitir que outras pessoas interfiram/me distraiam
quando estou a fazer o que devo fazer e como tal aceitar e permitir que esse
momento seja uma desculpa/justificação para parar de fazer o que devo fazer: Eu
páro e respiro. Desta forma, nesse exacto momento, eu tomo direcção e
expresso/digo o que tem de ser dito sem formar ideias/julgamentos/percepções
sobre a outra pessoa e sou claro e concreto sobre na minha decisão de continuar
a fazer o que devo fazer até ter a oportunidade de conversar/ajudar a/as
outra/outras pessoa/pessoas.
Quando e
assim que eu me vejo a pensar/acreditar/ter a ideia que eu não sou capaz de
completar as tarefas que devo completar: Eu páro e respiro. Assim eu realizo
que estou a diminuir-me ao criar uma ideia/julgamento de mim que não representa
de forma nenhuma o que é real. Assim eu realizo que eu só vou dercobrir se sou
capaz ou não se me colocar na posição de executar a tarefa. Assim eu realizo
que não há nada mais a fazer a não ser
executar a tarefa que devo executar: sem pensamentos, sem hesitações, sem
dúvidas, sem ideias, sem julgamentos, sem resistências.
Eu faço o
que têm de ser feito. Eu dedico-me a puxar por mim de forma a estabelecer
assertividade em fazer o que tenho de fazer. Eu dedico-me a fazer o que tenho
de fazer acima de tudo! Eu disciplo-me "religiosamente" a fazer o que
tenho de fazer. Eu disciplo-me a fazer o que devo de fazer até tornar o pondo
da disciplina algo tão simples e natural como uma simples respiração. Eu puxo
por mim para me manter determinado em estabelecer assertividade em
imediatamente fazer o que tenho de fazer no momento. Eu dedico-me a explorar
todos os aspectos de quem eu realmente sou no contexto de fazer aquilo que devo
fazer, antes, durante e depois de executar a tarefa. Eu estabeleço determinação
absoluta em executar as tarefas que devo de executar.
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